A
população do Império romano dividia-se em dois grupos: os não cidadãos e os
cidadãos. Os não cidadãos eram os estrangeiros, os libertos (escravos que
conseguiam obter a sua liberdade) e os escravos. Os cidadãos constituíam o povo
romano e estavam divididos em classes segundo a riqueza que possuíam. Assim, no
topo da hierarquia social surge em primeiro lugar o Imperador, considerado um
deus, a quem todos tinham que obedecer. Em segundo lugar da pirâmide social,
temos a Ordem Senatorial, composta por grandes proprietários rurais; em
terceiro lugar, a Ordem Equestre, onde se enquadravam os comerciantes; a Plebe,
composta por camponeses, artificies e outros homens livres, ocupava o quarto
lugar na hierarquia social; por último temos os Escravos, mão-de-obra gratuita
utilizada na agricultura, minas, obras públicas e trabalhos domésticos. Havia
escravos que tinham uma posição social especial, como era o caso dos gregos,
que se tornaram pedagogos e que por vezes eram libertados, vindo daí a condição
de «libertos».
Octávio César Augusto |
Em
relação às instituições políticas, temos como primeira forma de governo a
Monarquia, passando no séc. VI a.C. para uma República e mais tarde em 27 a.C. inicia-se
a época Imperial.
Durante
a República o poder estava distribuído pelos Magistrados, Senado e Assembleias
ou Comícios.
O
Senado era o órgão mais importante, pois tinha a seu cargo a apreciação das
propostas de lei, faziam a gestão das finanças públicas, fiscalizavam as ações
dos magistrados, nomeavam os governadores das províncias do império e os
generais do exército.
Com
o Imperador Octávio César Augusto, os poderes do Senado e dos Magistrados,
passaram para as suas mãos, dominando assim todos os aspetos da vida política
do seu tão grande e vasto Império.
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