quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O mundo romano
A hierarquia social e instituições políticas



A população do Império romano dividia-se em dois grupos: os não cidadãos e os cidadãos. Os não cidadãos eram os estrangeiros, os libertos (escravos que conseguiam obter a sua liberdade) e os escravos. Os cidadãos constituíam o povo romano e estavam divididos em classes segundo a riqueza que possuíam. Assim, no topo da hierarquia social surge em primeiro lugar o Imperador, considerado um deus, a quem todos tinham que obedecer. Em segundo lugar da pirâmide social, temos a Ordem Senatorial, composta por grandes proprietários rurais; em terceiro lugar, a Ordem Equestre, onde se enquadravam os comerciantes; a Plebe, composta por camponeses, artificies e outros homens livres, ocupava o quarto lugar na hierarquia social; por último temos os Escravos, mão-de-obra gratuita utilizada na agricultura, minas, obras públicas e trabalhos domésticos. Havia escravos que tinham uma posição social especial, como era o caso dos gregos, que se tornaram pedagogos e que por vezes eram libertados, vindo daí a condição de «libertos».

Octávio César Augusto
Em relação às instituições políticas, temos como primeira forma de governo a Monarquia, passando no séc. VI a.C. para uma República e mais tarde em 27 a.C. inicia-se a época Imperial.
Durante a República o poder estava distribuído pelos Magistrados, Senado e Assembleias ou Comícios.

O Senado era o órgão mais importante, pois tinha a seu cargo a apreciação das propostas de lei, faziam a gestão das finanças públicas, fiscalizavam as ações dos magistrados, nomeavam os governadores das províncias do império e os generais do exército.
Com o Imperador Octávio César Augusto, os poderes do Senado e dos Magistrados, passaram para as suas mãos, dominando assim todos os aspetos da vida política do seu tão grande e vasto Império.

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